Grande Kruger

Quem adora a vida selvagem e tem alma aventureira, encontrará, porventura, nesta descrição, a viagem dos seus sonhos! E porque, no que depender de nós, queremos que os seus desejos se realizem, deixamos-lhe aqui uma descrição da maravilha que poderá encontrar e que o vai, certamente, incentivar a fazer a mala ASAP.

O Parque Nacional do Kruger é gigante, sendo a maior reserva de animais da África do Sul. Com mais de 20.000 kms2, este parque, que em tempos foi território de exploração de ouro e de caça de animais, particularmente por causa do comércio de chifres e de peles, é hoje uma reserva nacional que abriga e protege milhares de seres vivos de todos os reinos da natureza que, aqui, habitam na sua forma absolutamente natural e selvagem.

O seu nome foi uma homenagem ao homem que proclamou a sua constituição em 1898, o presidente sul-africano Paul Kruger, e que assim garantiu, a partir de 1926, um verdadeiro santuário da vida selvagem e um tesouro para a humanidade, que deve ser preservado para sempre.

É, mesmo, uma verdadeira Arca de Noé - sem a arca e sem o Noé, bem entendido – que preserva muito mais do que as estrelas da companhia, os chamados Big 5: leões, leopardos, elefantes, rinocerontes e búfalos. O Grande Kruger é, igualmente, a casa de centenas de espécies de aves, incluindo águias; e de girafas; antílopes; crocodilos; hipopótamos; hienas; chitas; gnus; zebras; babuínos; nyalas; cães selvagens; impalas; peixes, répteis, anfíbios e tantos, tantos, outros.

Mas se animais há muitos, a vegetação não fica atrás. Sendo uma região de savana africana e, como tal, mais árida e seca, plana e com vegetação arbustiva e de árvores menores, não é, por isto, menos diversa ou bonita. Aliás, outro dos grandes encantos do Kruger – senão, mesmo, o maior – é a paisagem. Uma imensidão de terra infinita que nos mostra, na cara, e sem pudor ou cerimónia, como nós somos, afinal, minúsculos.

Mas garantir que toda esta vida permanece selvagem é uma tarefa delicada, pois, por um lado, é preciso proteger os animais dos humanos, e, por outro, dar aos humanos a oportunidade de observar os fantásticos animais no seu habitat natural.

Um equilíbrio que se consegue, nomeadamente, com segurança para todos - animais e visitantes – e proporcionando aventuras fantásticas. Para além de caminhadas, passeios de bicicleta e de todo-o-terreno, as principais atrações do parque são, naturalmente, os safaris. E há de todos os tipos!

Dentro do parque ou na Reserva Natural os safaris assumem diversos formatos. Os mais simples têm guia e são preferíveis para quem tem pouco tempo de viagem ou para quem não fica alojado no parque. Os guias conhecem bem o terreno e sabem onde é mais provável encontrar os animais. Mas, se prefere estar por conta própria, nesse caso opte por um self-safari, em que quem decide por onde ir é você. As probabilidades de encontro talvez diminuam, mas a adrenalina sobe ainda mais e é uma experiência única!

Ficando alojado no parque, poderá ainda fazer safaris ao fim da tarde e observações noturnas, qualquer um destes é muito giro!

Fora do parque, mas em zonas adjacentes, pode optar por ficar em lodges, que são reservas particulares e exclusivas, normalmente luxuosas, que lhe dão a possibilidade de se sentir como peixe na água, ou, neste caso, como leão na savana. É que nestes lugares tem o privilégio de poder viver, sentir e respirar a savana, cada segundo das 24 horas. Afinal, está praticamente em pleno parque, num local mais privado, rodeado de muito conforto e luxo, de toda a beleza e, também, de todas as surpresas que possa imaginar! E mais não dizemos...

É, de facto, uma experiência magnífica, mesmo que não consiga ver todos os animais. Sim, porque pode acontecer! Afinal, este é um parque natural de vida selvagem. E, ao contrário de um zoo, aqui, os animais vivem em total liberdade, tendo os seus hábitos e vontades, as suas rotas e dinâmicas, o que não garante o seu encontro. No entanto, fazendo entre dois a quatro safaris as suas probabilidades aumentam substancialmente. Se puder, vale a pena. Vai adorar!