Se estão à procura de um destino que combina histórias e lendas fascinantes, com paisagens de tirar o fôlego e uma cultura extraordinariamente rica, o Peru é a escolha perfeita! Recentemente, embarquei nesta aventura com a Know to Go, que tratou de todos os detalhes, permitindo-me explorar cada canto deste país sem preocupações. Vou contar-vos como foi e dar-vos algumas dicas imperdíveis!
Cusco
Assim que aterrei em Cusco, senti que estava num local especial - afinal esta capital é Património Mundial da Unesco. A cidade, antiga capital do Império Inca, é uma mistura incrível de história e modernidade. Por lá, o melhor meio para se movimentarem é mesmo a pé - conseguem conhecer tudo de perto.
Dica: Esta cidade fica a mais de 3.300 metros de altitude, por isso é bastante comum o “soroche”, o mal da altitude. É muito importante que visitem com um ritmo calmo e se mantenham hidratados.
Achava que tinha a preparação certa para esta altitude, mas Cusco provou-me o contrário! Depois de subir uma pequena escadaria, senti o coração disparar como se tivesse corrido uma maratona. Uma senhora idosa viu-me e, sorrindo, ofereceu-me folhas de coca. ‘Mastica despacio”, aconselhou-me. Nunca imaginei que umas simples folhas pudessem fazer tanta diferença! Em poucos minutos, o desconforto deu lugar a uma sensação de alívio e clareza.
Cusco é um verdadeiro tesouro histórico. Comecei por explorar a Plaza de Armas, o coração da cidade, rodeada por edifícios coloniais lindíssimos. A Catedral de Cusco é impressionante, tanto por fora como por dentro, com os seus altares trabalhados em ouro. Depois, visitei o Qorikancha, o antigo templo do sol dos Incas, que hoje está integrado num convento espanhol – é fascinante ver a sobreposição das duas culturas.
Se puderem, explorem também os bairros de San Blas e San Cristóbal. Com as suas ruelas estreitas, lojinhas de artesanato e cafés acolhedores, são lugares perfeitos para passear sem pressa e absorver a autenticidade de Cusco. E já que falamos em autenticidade, a cidade é também um verdadeiro paraíso gastronómico!
Dica: Experimentem pratos típicos como lomo saltado ou truta grelhada e, claro, não deixem de brindar com um pisco sour, o cocktail mais emblemático do Peru.
Por fim, para uma experiência verdadeiramente local, visitem uma chicheria e provem a tradicional chicha de Jora, uma bebida fermentada à base de milho. Pode ser uma surpresa para o paladar, mas é uma parte essencial da cultura cusquenha!
Para os amantes de história, recomendo ainda a visita às ruínas de Sacsayhuamán, próximas de Cusco. Neste percurso, podem explorar uma impressionante fortaleza inca com enormes blocos de pedra, e ainda um antigo centro cerimonial em Qenqo, e uma fortaleza militar em Puca Pucara. À medida que íamos explorando, o guia ia-nos explicando como é que esta civilização se organizava e que tipos de rituais fazia - o que tornou a experiência ainda mais autêntica. O passeio terminou em Tambomachay, conhecido como os Banhos do Inca, um local sagrado onde se realizavam rituais ligados à água!
Vale Sagrado dos Incas
A caminho do Vale Sagrado, numa viagem de carro com cerca de 1h30, a paisagem já começa a surpreender. Este é um lugar cheio de história e beleza natural, onde sentimos a grandiosidade da civilização Inca. E o melhor, tem excelentes trilhos para caminhadas e passeios a cavalo, para imergirem ainda mais na cultura.
Um dos primeiros lugares que visitei foi Chinchero, conhecido pelas suas tecelãs que ainda utilizam técnicas tradicionais para criar tecidos coloridos. Estive a aprender com duas senhoras muito simpáticas, a Dona Josefina e a Dona Carlota, duas tecelãs que me mostraram as técnicas e ainda me tentaram ensinar a recriá-las – apesar de gostar bastante desta arte tradicional, percebi que não tenho o talento necessário para a recriar.
Depois, fui às Salinas de Maras, onde centenas de pequenas piscinas de sal se estendem em largos terraços – é um cenário tão único que parece saído de outro mundo!
Ollantaytambo foi um dos meus sítios favoritos. Esta é uma cidade inca ainda habitada, onde se encontram ruínas impressionantes e ruas que nos transportam no tempo. Tem também uma vista incrível sobre o rio Urubamba e a região.
Por último, não podem deixar de visitar Pisac, famoso tanto pelas suas ruínas, como pelos mercados locais, onde se pode comprar de tudo – desde joias artesanais a peças de roupa. Aqui, vão certamente sentir a fusão do aroma a especiarias com o cheiro das flores frescas e da lã de alpaca tingida.
Machu Picchu
Chegar a Machu Picchu é como realizar um sonho. Ao dar o primeiro passo lá dentro, senti logo um arrepio. O ar fresco da montanha misturava-se com a humidade das nuvens, com o sol a tentar espreitar – foi um momento mágico, como se estivesse a pisar solo sagrado.
A viagem de comboio, que parte de Ollantaytambo, já é uma experiência em si, com vistas incríveis para o vale e para os rios. Assim que cheguei à entrada da “cidade perdida dos Incas”, fiquei sem palavras.
Machu Picchu é misteriosa e grandiosa. Caminhar entre as suas ruínas, ouvir as histórias sobre como foi construída e admirar a paisagem de montanhas cobertas por nuvens é algo que não se esquece. O Juan, o nosso guia, ofereceu-nos uma visita repleta de história sobre a região: por muitos séculos, só se conhecia a população Quechua, descendente dos Incas. Machu Picchu teria sido abandonado por volta do séc. XVI, sem se saber bem como ou porquê, e apenas descoberto em 1911.
Dica: Para os mais aventureiros, há a possibilidade de subir até ao Huayna Picchu (mas é preciso reservar com antecedência) – é daqui que se tem a vista icónica e mais famosa de Machu Picchu, uma paisagem simplesmente espetacular!
Vinicunca
A cereja no topo do bolo desta viagem foi, sem dúvida, Vinicunca, também conhecida como a Montanha das Sete Cores. Esta maravilha natural é uma explosão de tons vibrantes, causada pela sobreposição dos minerais do solo ao longo de milhões de anos. Conforme o momento do dia e a exposição solar, a montanha vai apresentando diferentes tons de cores - é um espetáculo de beleza natural. Chegar até lá exige algum esforço – são cerca de 7 km a pé numa altitude de mais de 5.000 metros – mas valeu cada passo! Recomendo fazerem a caminhada com um guia – o nosso foi extremamente prestável, permitindo-nos aproveitar o percurso sem pressas nem preocupações. Além disso, ter um profissional ao lado traz mais segurança e enriquece a vossa experiência.
Dica: A melhor época para visitar Vinicunca é entre maio e setembro, quando o clima é mais seco. Certifiquem-se que levam calçado confortável e roupa em camadas, porque o frio pode ser intenso.
O Peru é um destino que ficará para sempre na minha memória. Desde os mistérios de Machu Picchu até às cores de Vinicunca, passando pela história viva de Cusco e pelo encanto do Vale Sagrado, cada lugar teve e tem a sua magia. E sabem o que tornou esta viagem ainda mais especial? Poder contar com a Know to Go, que me acompanhou em cada passo, permitindo-me explorar cada cantinho deste país incrível, sem preocupações, apenas com o prazer de viver a experiência.
Se ainda não colocaram o Peru na vossa lista de viagens, não percam mais tempo. Esta aventura está à vossa espera! Falem já com a agência de viagens Know to Go!
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