Ilha da Reunião

Saindo das Maurícias, a 45 minutos de avião, fica a Ilha de Reunião, um território francês, bem maior do que as Maurícias, e um convite à aventura!

Perfeita para quem gosta de caminhar, de montanhas, de vegetação densa e de vulcões, a Reunião reúne tudo – desculpem-nos o pleonasmo - para umas férias cheias de emoção e beleza natural.

É por isso, aliás, que a maior parte dos turistas visita a Ilha da Reunião. E começando por cima, e para quem gosta de caminhar, sugerimos-lhe a visita às três crateras gigantes – os Cirques Mafate, Salazie e Cilaos, que rodeiam o Piton des Neiges – um vulcão adormecido, com 3.070 metros de altitude.

Estes cirques, que ainda hoje são habitados, têm acessos difíceis: Mafate nem sequer estrada tem, pelo que, se quer ir até lá, terá de caminhar; Salazie e Cilaos têm estradas, mas são de montanha, e muito difíceis. Mas como não será difícil de imaginar, por todo o lado há trilhos e miradouros com vistas impressionantes.

São locais quase intocados e de uma beleza natural extraordinária, em que pode ver coisas fora-de-série: paisagens deslumbrantes e de tirar o fôlego, plantações de baunilha, cascatas, aldeias encantadoras como La Nouvelle, Hell-Bourg, Be Mahot, Cilaos, e muito mais!

Mas nem só do que é remoto, selvagem ou quase inacessível é feita a Reunião, e chegando a locais mais habitados, a ilha tem um ambiente totalmente europeu. As infraestruturas são boas e, até o trânsito, se assemelha ao que conhecemos: em hora de ponta é caótico!

A população é uma mistura de franceses com indianos, o que resulta em algo muito especial, começando na língua - francês e um crioulo local; e também na cozinha, que combina o traço francês com o jeito crioulo, em restaurantes francamente bons.

Saint Denis é a capital, e aqui se concentram os edifícios administrativos e a maior parte dos museus. Apesar disso, é uma cidade pequena, onde facilmente pode – e se recomenda - andar a pé.

Há ainda vestígios de arquitetura colonial, misturados com outros mais modernos. E coexistem, serenamente, templos de diversas religiões. Para medir o pulso à cidade, nada como deambular e ver o que cada esquina revela. Não sendo enorme, há alguns monumentos, parques e edifícios de interesse, pelo que há opções para todos os gostos e tudo para um dia bem passado.

De volta à natureza, mas desta feita, à vida marinha, na Ilha da Reunião tem uma enorme reserva natural de 3.500 hectares de áreas marinhas e 80% de recife de coral. Aqui há uma soberba diversidade de ecossistemas do mar, que inclui incontáveis tipos de animais e plantas, que poderá conhecer com um mergulho ou snorkel, ou num passeio de barco com fundo de vidro.

Se preferir algo ainda mais emocionante, Saint Leu ou Saint Gilles des Bains são locais especiais para o acasalamento e procriação das baleias jubarte, onde poderá nadar com elas. É preciso ter a sorte de todas as condições estarem reunidas para tudo acontecer em segurança, mas se as estrelas estiverem alinhadas a seu favor, é garantido: ver estes enormes animais deslocarem-se e brincarem dentro de água é verdadeiramente comovente e inesquecível!

Caso não queira tanta emoção, e já com os pés na terra, o coração também vai bater mais forte, com as belas praias – que também as há, os lindos pores do sol e o ambiente tranquilo e relaxante deste ponto maravilhoso do globo. Por todos os motivos, uma bela viagem!