Genebra

E por falar em dar corda, se gosta de relógios aqui encontra os nomes de muitas marcas e relojoeiros famosos, como a Swatch ou a Patek Phillippe com museus que vale a pena visitar. Mas, engenhocas à parte, na cidade e arredores há muito para ver e desfrutar, com um pouco de tudo, para todos os gostos. A começar pelo Lago Léman.

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Genebra

‘Capital Mundial da Paz’ é em Genebra que se encontra a sede das Nações Unidas. Aliás, é aqui nesta cidade que se encontram muitas das instituições internacionais – a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC) é outra dessas organizações - que fazem a diferença num mundo com tantos problemas para resolver. Se gosta de política internacional, estes são pontos de visita obrigatórios.

Políticas à parte, Genebra, à semelhança de outras cidades suíças, é muito organizada e limpa e proporciona, a quem a visita, um pouco de tudo.

Se gosta de história, além do Palácio das Nações relativo à história mais recente, o Museu de Arte e História é o lugar a visitar. Aqui encontra coleções variadas – desde peças de arqueologia a obras de artes – que permitem viajar no tempo desde a pré-história até aos dias de hoje.

Se, por outro lado, prefere ver a história no exterior, a Cidade Velha, que é a parte antiga e medieval da cidade, permite-lhe isso mesmo. Aqui encontra os edifícios mais antigos, como a Maison Tavel, a casa mais antiga da cidade, que data de 1334 e é, hoje, um Museu que relata a vida desde essa época. Muito interessante!

Enquanto bairro, a Cidade Velha é muito pitoresca e tranquila e o local ideal para passear e desfrutar dos muitos cafés, restaurantes, lojas e inúmeras galerias de arte.

Por estes lados encontra também a Catedral de São Pedro. Nasceu católica, em 1230, mas, com a Reforma do século XVI, tornou-se protestante. E se quer ver Genebra vista de cima, aproveite para subir os 157 degraus da sua torre. Vai exigir bastante das suas pernas, mas a vista lá de cima compensa bem o esforço!

Se prefere andar na rua, é impossível não reparar no Lago de Genebra, que se chama, na verdade, Lago Léman, e no Jet d’Eau – um enorme jato que projeta água a uma altura de 140 metros. Que espirro!

À volta do lago há um ambiente tranquilo, sendo que o ponto alto é na primavera e verão, meses em que há mesmo a possibilidade de, nalguns lugares, desfrutar de uma praia à beira lago e de um refrescante mergulho.

Se gosta de relógios, não perca o Museu Patek Phillippe, onde poderá fazer uma verdadeira viagem no tempo! Aí ficará a saber tudo sobre relógios, sobre o tempo e, claro, sobre este nome incontornável da qualidade e precisão relojoeira.

Mas há mais! No Hotel Cornavin encontrará o maior pêndulo do mundo, suspenso a 30 metros de altura. Siga depois para a Citè du Temp e divirta-se com a exposição de relógios Swatch – com todos os modelos fabricados desde 1983!

Pode ainda ver outros relógios originais, como o Relógio Florido, feito de flores, naturalmente; ou o relógio solar, a forma mais antiga de ver as horas; ou, ainda, o relógio musical Malbuisson, que é uma delícia: de hora a hora tocam os seus 16 sinos e desfilam as suas muitas figurinhas de bronze.

No entanto, se mais do que ver relógios, quer comprá-los, então não perca tempo e vá até à luxuosíssima rue de Rhône, onde estão todas as grandes marcas de relógios suíços. São horas e horas de felicidade!

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Lago de Genebra

O Lago de Genebra que, na verdade, se chama, Léman é tão grande que merece um destaque especial. Afinal, é o maior de todos na Suíça, e o maior da Europa Central.

Apesar do ambiente mais urbano, motivado pela proximidade a Genebra, aqui encontra barcos a vapor com rodas de pás, que lhe proporcionam agradáveis passeios temáticos, e outros barcos e embarcações que facilmente o levam até outras localidades ribeirinhas, onde pode surpreender-se com a sua simplicidade e beleza.

É o caso, por exemplo, do cruzeiro em barcos Belle Époque, que o levam por um passeio de paisagens magníficas de vinhas, castelos e, claro, montanhas cobertas de neve, bem como a locais cheios de atividades e diversões com tudo para dias bem passados.

Fora de água, mas nas margens, e mesmo às portas da cidade, o Jardin Anglais e o seu Relógio das Flores é um parque de tranquilidade e natureza que dá gosto visitar. Afinal, seja qual for a estação do ano, tem sempre visuais diferentes, mas todos muito bonitos.

Outros Locais mais afastados que merecem visita são, sem dúvida, o Château de Chillon, um imponente e bem conservado castelo cuja fundação se supõe ser, pelo menos, do século XII, e que está localizado muito próximo de Montreaux, onde anualmente, em julho, acontece o famoso Festival de Jazz, também nas margens do lago.

Num plano superior, mas também perto do lago, são dignas de visita as vinhas de Lavaux, que se apresentam em terraços ou socalcos. Se é apreciador de vinho, vai gostar de as visitar e deslumbrar-se com as vistas, com a vila e os vinhos!

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Gruyères

A cerca de duas horas de Genebra, em Gruyères, a aventura continua em ambiente de montanhas, onde não faltam as vacas leiteiras e o famoso queijo – Gruyère, claro.

Embora se trate de um cantão, a principal cidade tem o mesmo nome, e é absolutamente encantadora: pequena e medieval, com o seu castelo, hoje museu, muralha, e onde não entram carros. Que sossego!

A grande atração são mesmo os prazeres da mesa dedicados às especialidades da região que incluem, como seria de esperar, o queijo.

Se é fã, prepare-se: o fondue que, na Suíça, implica mergulhar o pão no queijo fundido é uma verdadeira extravagância! Já a raclette, que consiste em raspar queijo derretido sobre batatas assadas, pode parecer poucochinho, mas experimente e comprove: é maravilhoso! Remate a refeição com uma sobremesa, que é provável que também inclua queijo, mas que também é, garantidamente, uma delícia.

Para moer o repasto, aproveite para dar um passeio pela vila e visitar a fábrica de chocolate Maison Cailler, ou a queijaria local e ficar a saber todos os segredos destas iguarias.

Se quiser algo mais enérgico para queimar calorias, siga por um dos vários trilhos que propõem magníficas caminhadas, a pé ou de bicicleta. Ou faça um passeio de comboio pela região. É bem agradável!

Porém, se lhe apetecer algo mais, como dizer, improvável, saiba que está cheio de sorte. O Museu HR Giger está repleto de monstros e criaturas inimagináveis, criadas pelo artista – ele próprio, HR Giger – o criador de Alien. Que tal, atreve-se?