Sri Lanka

De Kandy a Galle: um roteiro imperdível pelo sul do Sri Lanka

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Cultura, praias paradisíacas e muita natureza. O Sri Lanka é um país de encantos que vale mesmo a pena explorar!

Ai, o Sri Lanka! É impossível pensar neste país de sonho e não sentir saudade dos dias que passei lá. A “Ilha das Especiarias”, também conhecida como “lágrima da Índia” por causa do seu formato e localização, é um destino místico e exótico que tem muito para oferecer.

Berço de civilizações milenares, o antigo reino do Ceilão é dono de paisagens de cortar a respiração, uma gastronomia de comer e chorar por mais e praias de mar azul e areia branca. Graças à influência dos portugueses, holandeses, britânicos e povos asiáticos que por lá passaram, o Sri Lanka é um país rico em história e cultura. Mas o melhor de tudo? Para mim, sem dúvida, a simpatia das suas gentes.

A minha viagem foi passada no sul do país, entre Kandy e Galle, e, apesar da barreira linguística, é fácil deslocarmo-nos no Sri Lanka. De comboio e de carro conseguem chegar a praticamente todo o lado.

Colombo

Depois de aterrar no aeroporto de Bandaranaike, segui para Colombo, que é a capital do país. A cidade é grande e cosmopolita, com muito trânsito, mas vale a pena a visita. Além de um passeio à beira-mar, para conhecer as maravilhosas praias cingalesas, recomendo que dispensem algum tempo a visitar as principais atrações.

Comecei por ir ao Templo Gangaramaya, um dos templos budistas mais antigos de Colombo. Como ficava perto, ainda fui conhecer o Templo Seema Malaka, que fica junto ao Beira Lake (fun fact: o nome “Beira” ainda vem do tempo dos portugueses). Depois, segui de tuk tuk para a zona velha de Pettah, no coração da cidade. O mercado é verdadeiramente caótico, mas vibrante e muito colorido: mais autêntico é impossível! Dali, fui até à Mesquita Vermelha, que fica a poucos metros.

A seguir, decidi ir conhecer o Dutch Hospital, um edifício colonial, do início do século XVII, que foi transformado num complexo de restaurantes e lojas. Acabei o meu dia a passear na Galle Face Green, uma área verde à beira-mar muito popular entre locais e turistas.

Kandy

De Colombo, segui de carro para Kandy, com um desvio pelo caminho até Kegalle para conhecer a Millenium Elephant Foundation, onde pude ver de perto os majestosos elefantes.

Kandy é apelidada de Cidade Sagrada e é um dos vértices do chamado “triângulo cultural do Sri Lanka”. Se vão visitar o país, então têm mesmo de guardar uns dias para explorar a cidade! A maior atração turística de Kandy é o Templo do Dente Sagrado, localizado numa das margens do lago à volta do qual a cidade foi construída. Reza a lenda que o templo tem este nome porque está lá guardado um dente canino de Buda.

Fui conhecer, ainda, o jardim botânico de Peradeniya e o Arthur’s Seat, um miradouro com vistas para o centro da cidade, e o lago Kandy. Visitei, também, o templo de Sri Maha Bodhi Viharaya, onde está uma das maiores estátuas de Buda do Sri Lanka, que oferece uma vista panorâmica incrível da cidade. À noite, assisti a um espetáculo de danças de Kandy, que mostra a música tradicional e a cultura do Sri Lanka.

Nuwara Eliya

A seguir a Kandy, apanhei o comboio para fazer a famosa linha - e uma das mais bonitas viagens - de Kandy até Nuwara Eliya. E digo-vos, vale mesmo a pena! Passam por paisagens fantásticas, plantações de chá e túneis que atravessam montanhas. É desta viagem que saem as tão conhecidas fotografias das pessoas penduradas na porta do comboio.

Conhecida como “Little England” devido às influências britânicas, Nuwara Eliya fica nas colinas do Sri Lanka e é a maior e mais importante região produtora de chá do país. Portanto, não podia passar por aqui sem visitar uma plantação e fábrica de chá.

Em Nuwara Eliya, dei um passeio pelo lago Gregory, fui até ao Parque Victoria, onde vi o belíssimo edifício dos correios de estilo colonial, e ainda dei um salto à magnífica cascata de Lover’s Leap.

De Nuwara Eliya segui de carro até à cidade de Hatton para fazer o trilho até ao Adam’s Peak. Este é um lugar envolto em mistério e, há mais de mil anos, um destino de peregrinação. Há quem diga que a pegada gigante que se pode ver na rocha é de Adão, há quem diga que é de Buda e outros, ainda, dizem que é de Shiva. A verdade é que a vista panorâmica no topo é incrível e o ideal é começar o trilho por volta das três da manhã para chegar ao cume com o nascer do sol.

Ella

Regressei a Nuwara Eliya e rumei, mais uma vez de comboio, até Ella, continuando a seguir a fantástica linha ferroviária.

Rodeada de montanhas, Ella é uma cidade pitoresca e uma das principais do Hill Country do Sri Lanka. Não podem deixar de subir ao Little Adam’s Peak, onde têm vista para o Ella Rock, e, se forem aventureiros, fazer a tirolesa no caminho inverso. Uma visita à estação de comboios de Demodara, onde a linha faz um loop, também é obrigatória! Aconselho-vos a irem até lá de tuk tuk e a apanharem o comboio de volta, que passa pela tão famosa Nine Arches Bridge.

Antes de deixar Ella, ainda visitei o Ella Spice Garden, um jardim repleto de especiarias onde se pode aprender sobre as plantas e ervas utilizadas na gastronomia cingalesa e ter aulas de culinária.

Galle

Segui viagem para sul e parei, primeiro, no Parque Nacional de Yala para realizar um dos meus sonhos: fazer um safari. Esta é uma das maiores reservas naturais do Sri Lanka e aqui podem ver uma grande variedade de espécies de animais, incluindo leopardos!

Depois, fiz a costa da ilha e fui parando nalgumas das praias mais conhecidas. A primeira foi Mirissa, paragem obrigatória para surfistas e para quem gosta de mergulho. Daqui podem fazer passeios de barco para observar baleias e golfinhos. A seguir, fui até Weligama, uma baía com tradição piscatória. É aqui que encontram os tão famosos pescadores em cima de estacas, que já se tornaram numa das imagens de marca do Sri Lanka. Depois, rumei até Galle.

Galle é uma das principais cidades do Sri Lanka e é onde a influência portuguesa mais se faz sentir. A cidade muralhada, património da UNESCO, tem muito para visitar. Do Forte de Galle, onde se pode admirar a Torre do Relógio e o famoso farol, até à Igreja Reformada Holandesa, passando pela Mesquita Meeran, Galle tem muita história para oferecer. Além disso, não podem deixar de dar um passeio pelas ruas do centro histórico para apreciar a arquitetura e o dia a dia cingalês.

Da natureza à cultura, da gastronomia às praias, o Sri Lanka é uma verdadeira pérola no Índico que tem muito para explorar. Se também ficaram com vontade de viver uma experiência inesquecível como a minha, marquem a vossa viagem na Agência de Viagens Know To Go para umas férias exclusivas e criadas à medida.